Técnicas da Narração
O que é a narração?
Clique aq A narração tem como objectivo contar uma história
real ou fictícia, com dados reais oi imaginários. Estes baseiam-se numa
evolução de acontecimentos, mesmo que não mantenham uma relação de linearidade
com o tempo real. Sendo assim, esta está pautada em verbos de acção e
conectores temporais.
A narrativa pode estar na 1ª ou 3ª pessoa, mas está dependente do papel que o narrador assuma em relação á história, numa narrativa da 1ª pessoa, o narrador participa activamente nos factos narrados, mesmo que não seja a personagem principal. Já na narrativa na 3ª pessoa faz do narrador um observador dos factos, mas este pode até mesmo apresentar os pensamentos da personagem da história.
O narrador pode ter duas “posições”:
1. Objectiva – o narrador nesta só apresenta os factos, sem se deixar envolver emocionalmente com o que está a ser contado, é impessoal e directo.
2. Subjectiva – o narrador leva-se pelas emoções os sentimentos envolvidos na história, são efeitos psicológicos que os acontecimentos desencadeiam nas personagens.ui para editar.
A narrativa pode estar na 1ª ou 3ª pessoa, mas está dependente do papel que o narrador assuma em relação á história, numa narrativa da 1ª pessoa, o narrador participa activamente nos factos narrados, mesmo que não seja a personagem principal. Já na narrativa na 3ª pessoa faz do narrador um observador dos factos, mas este pode até mesmo apresentar os pensamentos da personagem da história.
O narrador pode ter duas “posições”:
1. Objectiva – o narrador nesta só apresenta os factos, sem se deixar envolver emocionalmente com o que está a ser contado, é impessoal e directo.
2. Subjectiva – o narrador leva-se pelas emoções os sentimentos envolvidos na história, são efeitos psicológicos que os acontecimentos desencadeiam nas personagens.ui para editar.
A intrepretação
A interpretação é uma acção
que consiste em estabelecer, simultaneamente ou consecutivamente, numa
comunicação verbal ou não verbal entre duas entidades que não usem o mesmo
código. É um termo ambíguo, tanto podendo referir-se ao processo quanto ao seu
resultado, isto é, por exemplo: Tanto ao conjunto de processos mentais que
ocorrem num leitor quando interpreta um texto, quanto aos comentários que este
poderá tecer depois de ter lido o texto.
Estruturas da narrativa
A narratologia é o estudo das narrativas de ficção e não ficção, por meio de estruturas e elementos. A narratologia é extremamente influenciada pelas correntes teóricas estruturalistas, que buscam adaptar a metodologia das ciências exactas às humanidades. Como tal, é característica marcante da narratologia a busca por paradigmas, estruturas e repetições entre as diferentes obras analisadas, apesar de considerar os diferentes contextos históricos e culturais em que foram produzidas. Como tem por objecto de análise narrativas geralmente verbalizadas, narratologia é uma ciência “aparentada” com outra área de estudos estruturalista: a análise do discurso.
Modo narrativo
Épico - narrado por meio da sequência de eventos.
Lírico - narrado por meio da linguagem verbal em harmonia com a música ou a musicalidade das palavras Dramático - narrado por meio da representação/interpretação
Eixo dramático Clímax - o ponto de mais alto drama ou tensão da história, a partir do qual a trama se desfaz e se encaminha à resolução; pode incluir uma catarse.
Premissa Desmedida – acção que se prova equivocada e desata a peripécia
Peripécia - mudança do destino do personagem
Modo narrativo
Épico - narrado por meio da sequência de eventos.
Lírico - narrado por meio da linguagem verbal em harmonia com a música ou a musicalidade das palavras Dramático - narrado por meio da representação/interpretação
Eixo dramático Clímax - o ponto de mais alto drama ou tensão da história, a partir do qual a trama se desfaz e se encaminha à resolução; pode incluir uma catarse.
Premissa Desmedida – acção que se prova equivocada e desata a peripécia
Peripécia - mudança do destino do personagem
Tipos de Narrativas
Narrativa linear
Esta é percorrida por um único fio condutor que se desenvolve de maneira sequencial do princípio ao fim sem complicações ou desvios do caminho traçado. A narrativa de estrutura linear é de mais fácil leitura e é concebida de modo a respeitar todas as fases do desenvolvimento dramático tradicional.
O esquema que se obedece é aproximadamente a seguinte:
I. Introdução ambiental;
II. Apresentação das personagens;
III. Nascimento do conflito;
IV. Consequências dos conflitos;´
V. Golpe de teatro resolutório; Este esquema da narrativa linear repete ao pé da letra o que era a estrutura base do romance psicológico do século XIX. Incluem-se nesse tipo de narrativa aquela nas quais o elementos poéticos e metafórico é reduzido ao mínimo e os motivos de interesse residem exclusivamente na fábula.
Narrativa binária
Este tipo de narrativa é percorrido por dois fios condutores a reger na acção como só acontece nos casos de narrativas paralelas baseada na coexistência de duas acções que podem entrecruzar-se ou manter-se distintas. Garantia certa de tensão dramática, a binária é empregada em fitas de acção – thrillers, westerns. Porque valoriza o paralelismo e o simultaneísmo, fornecendo, assim, amplas possibilidades de impacto.
Narrativa circular
Este tipo de narrativa tem lugar quando o final reencontra o início de tal modo que o arco narrativo acaba por formar um círculo fechado. É menos frequente e mais ligada a intenções poéticas precisas com um propósito de oferecer uma significação da natureza insolúvel do conflito de partida e denota a desconfiança em qualquer tentativa para superar a contradição assumida como motor dramático do filme. Dentro das narrativas de estrutura complexa estão: a estrutura de inserção, a estrutura fragmentada e a estrutura polifónica.
Narrativa polifónica
Estrutura-se pelo número de ações apresentadas que confere uma feição coral à narrativa, impedindo-a de afirmar-se de um ponto de vista que não seja o do realizador-narrador. Os acontecimentos que se entrelaçam são múltiplos, dando a impressão de um afresco, que se forma pelas situações captadas quase a vol d’oiseau. Utilizando-se desse tipo de narrativa complexa, o cineasta capta de maneira sensível, se capacidade houver, o clima social de uma determinada.
Narrativa de inserção
Consiste numa justaposição de planos pertencentes a ordens espaciais ou temporais diferentes cujo objectivo é gerar uma espécie de representação simultânea de acontecimentos subtraídos a qualquer relação de causalidade. Os segmentos narrativos individuais interactuam entre si, produzindo, com isso, uma complicação ao nível dos significantes que potencializa o sentido global do discurso. A contínua intervenção do flashback pode provocar um entrelaçamento temporal que esvazia a noção do tempo cronológico em favor do conceito de duração. Por outro lado, as frequentes deslocações espaciais conferem aos lugares uma unidade de carácter psicológico mas não de carácter geográfico. Na narrativa de inserção, a realidade é vista de modo mediatizado, isto é, a realidade é reflectida pela consciência do protagonista ou pela do realizador omnisciente.
Narrativa fragmentária
Estrutura-se pela acumulação desorganizada de materiais de proveniência diversa, segundo um procedimento análogo ao que, em pintura, é conhecida pelo nome de colagem, A unidade, aqui, não é dado pela presença de um fio narrativo reconhecível, porém pelo óptico que preside à selecção e representação dos fragmentos da realidade. Se, neste caso, da narrativa fragmentária, a intenção oratória do cineasta prevalece sobre a fabulatória, mais acertado seria considerar o filme como um ensaio do que um filme como narrativa. A expectativa de fábulas, no entanto, encontra-se presente no homem desde seus primórdios e o cinema, portanto, desde seu nascedouro possui uma irresistível vocação narrativa. Poder-se-ia, então, ainda que esta irrefreável expectativa do receptor diante de um filme, falar de um cinema-ensaio ao lado de um cinema-narrativo.
Esta é percorrida por um único fio condutor que se desenvolve de maneira sequencial do princípio ao fim sem complicações ou desvios do caminho traçado. A narrativa de estrutura linear é de mais fácil leitura e é concebida de modo a respeitar todas as fases do desenvolvimento dramático tradicional.
O esquema que se obedece é aproximadamente a seguinte:
I. Introdução ambiental;
II. Apresentação das personagens;
III. Nascimento do conflito;
IV. Consequências dos conflitos;´
V. Golpe de teatro resolutório; Este esquema da narrativa linear repete ao pé da letra o que era a estrutura base do romance psicológico do século XIX. Incluem-se nesse tipo de narrativa aquela nas quais o elementos poéticos e metafórico é reduzido ao mínimo e os motivos de interesse residem exclusivamente na fábula.
Narrativa binária
Este tipo de narrativa é percorrido por dois fios condutores a reger na acção como só acontece nos casos de narrativas paralelas baseada na coexistência de duas acções que podem entrecruzar-se ou manter-se distintas. Garantia certa de tensão dramática, a binária é empregada em fitas de acção – thrillers, westerns. Porque valoriza o paralelismo e o simultaneísmo, fornecendo, assim, amplas possibilidades de impacto.
Narrativa circular
Este tipo de narrativa tem lugar quando o final reencontra o início de tal modo que o arco narrativo acaba por formar um círculo fechado. É menos frequente e mais ligada a intenções poéticas precisas com um propósito de oferecer uma significação da natureza insolúvel do conflito de partida e denota a desconfiança em qualquer tentativa para superar a contradição assumida como motor dramático do filme. Dentro das narrativas de estrutura complexa estão: a estrutura de inserção, a estrutura fragmentada e a estrutura polifónica.
Narrativa polifónica
Estrutura-se pelo número de ações apresentadas que confere uma feição coral à narrativa, impedindo-a de afirmar-se de um ponto de vista que não seja o do realizador-narrador. Os acontecimentos que se entrelaçam são múltiplos, dando a impressão de um afresco, que se forma pelas situações captadas quase a vol d’oiseau. Utilizando-se desse tipo de narrativa complexa, o cineasta capta de maneira sensível, se capacidade houver, o clima social de uma determinada.
Narrativa de inserção
Consiste numa justaposição de planos pertencentes a ordens espaciais ou temporais diferentes cujo objectivo é gerar uma espécie de representação simultânea de acontecimentos subtraídos a qualquer relação de causalidade. Os segmentos narrativos individuais interactuam entre si, produzindo, com isso, uma complicação ao nível dos significantes que potencializa o sentido global do discurso. A contínua intervenção do flashback pode provocar um entrelaçamento temporal que esvazia a noção do tempo cronológico em favor do conceito de duração. Por outro lado, as frequentes deslocações espaciais conferem aos lugares uma unidade de carácter psicológico mas não de carácter geográfico. Na narrativa de inserção, a realidade é vista de modo mediatizado, isto é, a realidade é reflectida pela consciência do protagonista ou pela do realizador omnisciente.
Narrativa fragmentária
Estrutura-se pela acumulação desorganizada de materiais de proveniência diversa, segundo um procedimento análogo ao que, em pintura, é conhecida pelo nome de colagem, A unidade, aqui, não é dado pela presença de um fio narrativo reconhecível, porém pelo óptico que preside à selecção e representação dos fragmentos da realidade. Se, neste caso, da narrativa fragmentária, a intenção oratória do cineasta prevalece sobre a fabulatória, mais acertado seria considerar o filme como um ensaio do que um filme como narrativa. A expectativa de fábulas, no entanto, encontra-se presente no homem desde seus primórdios e o cinema, portanto, desde seu nascedouro possui uma irresistível vocação narrativa. Poder-se-ia, então, ainda que esta irrefreável expectativa do receptor diante de um filme, falar de um cinema-ensaio ao lado de um cinema-narrativo.
Enredo
O conceito de enredo, dentro
de um texto narrativo, é o conteúdo do qual esse texto se constrói. O enredo, também
chamado de trama, tem sempre um núcleo, que chamamos de conflito.
É esse conflito que determina o nível de tensão aplicado na narrativa. É no enredo que se desenrolam os acontecimentos que formam o texto.
Além disso o enredo está directamente ligado às personagens, já que é a respeito delas a história que se conta. Um depende do outro.
“O enredo existe através dos personagens; as personagens vivem do enredo. Enredo e personagem exprimem, ligados, os intuitos do romance, a visão da vida que decorre dele, os significados e valores que o animam.” O enredo não é composto apenas do género narrativo, o que ocorre é uma predominância deste, mas dentro dele os autores costumam incluir trechos descritivos e dissertativos.
No caso de pequenas narrações feitas em escolas ou concursos, isso não ocorre com frequência devido à pequena extensão do texto. Sendo a narrativa um conflito, temos alguns tipos de estrutura normalmente adoptados pelos autores para a organização e melhor compreensão do texto.
É esse conflito que determina o nível de tensão aplicado na narrativa. É no enredo que se desenrolam os acontecimentos que formam o texto.
Além disso o enredo está directamente ligado às personagens, já que é a respeito delas a história que se conta. Um depende do outro.
“O enredo existe através dos personagens; as personagens vivem do enredo. Enredo e personagem exprimem, ligados, os intuitos do romance, a visão da vida que decorre dele, os significados e valores que o animam.” O enredo não é composto apenas do género narrativo, o que ocorre é uma predominância deste, mas dentro dele os autores costumam incluir trechos descritivos e dissertativos.
No caso de pequenas narrações feitas em escolas ou concursos, isso não ocorre com frequência devido à pequena extensão do texto. Sendo a narrativa um conflito, temos alguns tipos de estrutura normalmente adoptados pelos autores para a organização e melhor compreensão do texto.
Narrador
O narrador é uma entidade fictícia a quem cabe o papel de contar a acção. É o sujeito de enunciação que apresenta a diegese, contando-a sob o seu ponto de vista. Não se identifica com o autor, embora a sua voz se possa misturar com a dele. O autor é o ser real que constrói a narrativa, enquanto o narrador é um ser da própria ficção. O narrador pode estar na primeira pessoa, participando directa ou indirectamente na acção.
Narrador-personagem ou na terceira pessoa;
Sem participação – narrador-observador.
Ao contar a história, o narrador contempla as personagens e traça a sua análise, podendo apresentar um conjunto importante de dados sobre elas e sobre os acontecimentos. Quanto à ciência, se conhece tudo o que diz respeito às personagens e aos acontecimentos é narrador omnisciente; se adopta o ponto de vista de uma personagem considera-se focalização interna; se conhece apenas o exterior da personagem e da acção, como se a sua visão fosse “de fora”, diz-se focalização externa. A posição do narrador é objectiva, quando se limita a contar os acontecimentos sem deixar que os seus sentimentos ou emoções transpareçam no seu decurso; é subjectiva se, na apresentação dos factos, há, claramente, uma posição emocional e sentimental do narrador.
Narrador-personagem ou na terceira pessoa;
Sem participação – narrador-observador.
Ao contar a história, o narrador contempla as personagens e traça a sua análise, podendo apresentar um conjunto importante de dados sobre elas e sobre os acontecimentos. Quanto à ciência, se conhece tudo o que diz respeito às personagens e aos acontecimentos é narrador omnisciente; se adopta o ponto de vista de uma personagem considera-se focalização interna; se conhece apenas o exterior da personagem e da acção, como se a sua visão fosse “de fora”, diz-se focalização externa. A posição do narrador é objectiva, quando se limita a contar os acontecimentos sem deixar que os seus sentimentos ou emoções transpareçam no seu decurso; é subjectiva se, na apresentação dos factos, há, claramente, uma posição emocional e sentimental do narrador.
Foco Narrativo
O narrador de qualquer obra tem certas características e limitações que definem como o autor vai contar a história. É importante notar que o narrador só pode contar as coisas que experimentou, os cheiros que sentiu, as paisagens que viu ou histórias que ouviu. Existem vários tipos de narrador:
Omnisciente: um narrador que tudo sabe e tudo vê. Normalmente usado na literatura pela facilidade de narrar os sentimentos e pensamentos das personagens. Conta a história em 3ª pessoa, às vezes, permite certas intromissões narrando em 1ª pessoa.
Ele conhece tudo sobre os personagens e sobre o enredo, sabe o que passa no íntimo das personagens, conhece suas emoções e pensamentos.
Personagem: um narrador-personagem que tudo sabe a seu respeito, mas não em relação às personagens que o cercam nem pode ver o contexto com tanta clareza. Pode narrar uma história em que é protagonista ou não. Conta na 1ª pessoa a história da qual participa também como personagem. Ele tem uma relação íntima com os outros elementos da narrativa. Sua maneira de contar é fortemente marcada por características subjectivas, emocionais
Observador: Também chamado de narrador-câmara ou narrador testemunha. Limita-se a contar uma história sem entrar no “cérebro” ou “coração” das personagens. Conta a história do lado de fora, na 3ª pessoa, sem participar das acções. Ele conhece todos os fatos e por não participar deles, narra com certa neutralidade, apresenta os fatos e os personagens com imparcialidade.
Omnisciente: um narrador que tudo sabe e tudo vê. Normalmente usado na literatura pela facilidade de narrar os sentimentos e pensamentos das personagens. Conta a história em 3ª pessoa, às vezes, permite certas intromissões narrando em 1ª pessoa.
Ele conhece tudo sobre os personagens e sobre o enredo, sabe o que passa no íntimo das personagens, conhece suas emoções e pensamentos.
Personagem: um narrador-personagem que tudo sabe a seu respeito, mas não em relação às personagens que o cercam nem pode ver o contexto com tanta clareza. Pode narrar uma história em que é protagonista ou não. Conta na 1ª pessoa a história da qual participa também como personagem. Ele tem uma relação íntima com os outros elementos da narrativa. Sua maneira de contar é fortemente marcada por características subjectivas, emocionais
Observador: Também chamado de narrador-câmara ou narrador testemunha. Limita-se a contar uma história sem entrar no “cérebro” ou “coração” das personagens. Conta a história do lado de fora, na 3ª pessoa, sem participar das acções. Ele conhece todos os fatos e por não participar deles, narra com certa neutralidade, apresenta os fatos e os personagens com imparcialidade.
História o seGREDO DO RIO
Era uma vez um rapaz que vivia
numa casa branca.
Á volta da casa havia duas árvores, uma nogueira e um castanheiro.
O rapaz no Verão ia para o rio que ficava perto da sua casa.
Á volta da casa havia duas árvores, uma nogueira e um castanheiro.
O rapaz no Verão ia para o rio que ficava perto da sua casa.
O menino gostava tanto de estar ao pé do rio que á noite deitava-se na areia a ver as estrelas.
Depois eles falaram um com o
outro:
-Como é que falas a língua das pessoas? Perguntou o menino.
O peixe respondeu:
-Eu tive um dono que falava muitas vezes comigo, ele dava-me muita comida. Eu fui crescendo e já não cabia no aquário onde ele me pôs por isso tive de me ir embora.
-Como é que falas a língua das pessoas? Perguntou o menino.
O peixe respondeu:
-Eu tive um dono que falava muitas vezes comigo, ele dava-me muita comida. Eu fui crescendo e já não cabia no aquário onde ele me pôs por isso tive de me ir embora.
No verão peixe perguntou-lhe:
- Queres dar uns mergulhos no?
-Sim apetecia-me mesmo ir, sabes sempre tudo o que quero!
E durante todo o verão mergulharam e divertiam-se no rio.
- Queres dar uns mergulhos no?
-Sim apetecia-me mesmo ir, sabes sempre tudo o que quero!
E durante todo o verão mergulharam e divertiam-se no rio.
Chegou o Inverno e só havia sol, nem uma gota de chuva. As culturas precisavam de chuva para crescer e as árvores para darem frutos.
Uma noite o menino saiu da cama para ir beber água e ouviu uma conversa dos pais.
A mãe do menino dizia que tinha visto um peixe grande no rio e mandou o pai do menino ir pescar aquele peixe.
Uma noite o menino saiu da cama para ir beber água e ouviu uma conversa dos pais.
A mãe do menino dizia que tinha visto um peixe grande no rio e mandou o pai do menino ir pescar aquele peixe.
O menino foi contar tudo à carpa e disse-lhe:
-É melhor ires-te embora.
-Até algum dia. Disseram um ao outro a chorar.
-É melhor ires-te embora.
-Até algum dia. Disseram um ao outro a chorar.
Finalmente, um dia, a carpa voltou com muitas latas de comida para a família do menino.
O menino abraçou a sua amiga e ficaram os dois muito felizes novamente.
A carpa contou como conseguiu trazer a comida:
-Não teria conseguido sem ajuda de duas raposas, ajudaram-me a puxar a rede com todas as latas de um pequeno barco de marinheiros, eu fiz isto por ti.
O menino abraçou a sua amiga e ficaram os dois muito felizes novamente.
A carpa contou como conseguiu trazer a comida:
-Não teria conseguido sem ajuda de duas raposas, ajudaram-me a puxar a rede com todas as latas de um pequeno barco de marinheiros, eu fiz isto por ti.
O menino colocou esta placa perto do rio.
O Guião
O argumento documental e de ficção
O guião é elaborado através das diferentes fases, a que passo a enumerar. Acontece por vezes que alguma destas fases seja anulada; outras vezes, pode suceder também que se façam várias tentativa em apenas uma delas.Para cada uma das fases, faz-se arbitrariamente menção a um certo número de páginas, claro que estes números devem ser apenas tomados como orientação e não como regra geral. Argumento:
Na lógica, um argumento é um conjunto de uma ou mais sentenças declarativas, também conhecidas como proposições, ou ainda, premissas, acompanhadas de uma outra frase declarativa conhecida como conclusão. Um argumento dedutivo afirma que a verdade de uma conclusão é uma consequência lógica das premissas que a antecedem.Um argumento indutivo afirma que a verdade da conclusão é apenas apoiada pelas premissas. Conhecendo a história, o drama, e a ambientação, passa-se à criação das personagens principais, na primeira parte das técnicas de BD e, com isto, à documentação de acordo com a época e o lugar de acção do argumento. A documentação é muito importante, nada deve ser deixado ao acaso, uma falha pode passar despercebida para algumas pessoas, mas não para todas e estas podem sentir-se defraudadas, banalizando o autor da história.
Na lógica, um argumento é um conjunto de uma ou mais sentenças declarativas, também conhecidas como proposições, ou ainda, premissas, acompanhadas de uma outra frase declarativa conhecida como conclusão. Um argumento dedutivo afirma que a verdade de uma conclusão é uma consequência lógica das premissas que a antecedem.Um argumento indutivo afirma que a verdade da conclusão é apenas apoiada pelas premissas. Conhecendo a história, o drama, e a ambientação, passa-se à criação das personagens principais, na primeira parte das técnicas de BD e, com isto, à documentação de acordo com a época e o lugar de acção do argumento. A documentação é muito importante, nada deve ser deixado ao acaso, uma falha pode passar despercebida para algumas pessoas, mas não para todas e estas podem sentir-se defraudadas, banalizando o autor da história.
Adaptação Literária
De livro passou a Filme.
Trata-se de uma exposição mais vasta do tema, semelhante à forma de um conto. Quando for necessário o diálogo para que progrida o entrecho ou para dar a conhecer facetas de uma determinada personagem, o texto é mencionado entre aspas, como na literatura, e não se separa, como acontece na peça de teatro ou no guião cinematográfico. Transposição da literatura para a linguagem audiovisual.
Aspectos estéticos:
Quanto aos aspectos estéticos, há muitas diferenças entre a linguagem escrita e a linguagem audiovisual. A primeira e mais evidente diferença é que na linguagem audiovisual toda a informação deve ser visível ou audível. A literatura, que a todo momento nos remete ao fluxo de consciência dos personagens, pode utilizar todas essas palavras. Mas não necessariamente precisa utilizar todas essas palavras, o que faz com que alguns textos sejam muito mais facilmente adaptáveis do que outros. A segunda diferença fundamental, e que também diz respeito à natureza dessas linguagens, pode ser analisada a partir de uma frase de Umberto Eco: “toda a narrativa se apóia parasiticamente no conhecimento prévio que o leitor tem da realidade”. A metamorfose de Kafka começa com a seguinte frase: “Ao despertar após uma noite de sonhos agitados Gregor Samsa encontrou-se em sua própria cama transformado num inseto gigantesco”. Esta frase, talvez a melhor primeira frase da história do romance, disse tudo que é preciso saber para que a história comece.
A sinopse
Trata-se de um breve resumo do assunto, o qual pode ser de grande utilidade quando se pretender vender a ideia a executivos ocupadíssimos.Alguns autores têm alguma dificuldade em tentar resumir aquilo que não foi escrito na sua totalidade. Quando se trata de um guião adaptado de um romance ou de uma obra teatral, esta sinopse desempenha uma tarefa útil para o realizador, pois especifica uma linha selectiva da continuidade. Em primeiro lugar o autor redige um texto que indica muito sumariamente os elementos fundamentais da história bem como a sua forma (documentário, ficção, publicidade, videoclip, programa de formação, de divulgação, científico… ou ainda no caso multimédia, um jogo educativo, um programa de ensino assistido por computador, uma demonstração…). Esta sinopse é de certo modo o cartão de visita do futuro produto e serve para serem tomadas as decisões fundamentais relativas à produção.
Deverá ter os seguintes elementos:TEMA (veja-se a título de exemplo a apresentação de um filme numa revista de programação de TV). ESTRUTURA DA NARRATIVA (tem como sequência a apresentação, o desenvolvimento e o desfecho). CENÁRIOS E PERSONAGENS (noções fundamentais)
Deverá ter os seguintes elementos:TEMA (veja-se a título de exemplo a apresentação de um filme numa revista de programação de TV). ESTRUTURA DA NARRATIVA (tem como sequência a apresentação, o desenvolvimento e o desfecho). CENÁRIOS E PERSONAGENS (noções fundamentais)
O guião por cenas
Qualquer que seja o grau em que o realizador haja estado implicado nas cinco primeiras fases da preparação do guião, é fundamental e necessário que tenha consciência do papel decisivo que lhe compete desempenhar nesta etapa e nas subsequentes.
Consiste basicamente em converter a sequência dialogada em algo bastante semelhante ao plano geral. A cenas principais são unidades de acção autónomas, um pouco como nas cenas de Shakespeare, mas, quanto à duração, esta poderá abrangir um par de segundos, 10 minutos, ou ainda mais.
Nesta fase, ainda não se dividem as cenas em grandes planos, planos longos, etc.
O guião por cenas pode servir inicialmente como documento de trabalho para as fases iniciais de casting, concepção de produção, calendarização (desde que não tenha sido imposta previamente), e na orçamentação.
Consiste basicamente em converter a sequência dialogada em algo bastante semelhante ao plano geral. A cenas principais são unidades de acção autónomas, um pouco como nas cenas de Shakespeare, mas, quanto à duração, esta poderá abrangir um par de segundos, 10 minutos, ou ainda mais.
Nesta fase, ainda não se dividem as cenas em grandes planos, planos longos, etc.
O guião por cenas pode servir inicialmente como documento de trabalho para as fases iniciais de casting, concepção de produção, calendarização (desde que não tenha sido imposta previamente), e na orçamentação.
Planificação
A partir da fase anterior, a planificação dependerá exclusivamente do método de trabalho do realizador. É provável que alguns comecem por dividir cada cena em todos os planos concebíveis e cheguem assim à primeira tentativa do plano de montagem. Outros, simplesmente, dedicam-se a refinar e aperfeiçoar o guião por cenas ou sequências, sem o dividir em planos.
O guião técnico na rádio, Tv, no cinema e na internet
O guião técnico aparece, devido a pressões externas ou a novas «inspirações» da parte dos realizadores, pode haver várias versões finais.
Mesmo quando já iniciou a filmagem, muitas vezes ainda se fazem modificações. Uma medida habitual consiste em tomar nota num papel de cor diferente das novas correcções que vão sendo feitas, o que conduz frequentemente a que os guiões se assemelhem a um arco-íris uma vez terminada a filmagem.
O título explica-se a si próprio.
Acrescente-se que, devido a pressões externas ou a novas «inspirações» da parte dos realizadores, pode haver várias versões finais. Mesmo quando já e iniciou a filmagem, muitas vezes ainda se fazem modificações. Uma medida habitual consiste em tomar nota num papel de cor diferente das novas correcções que vão sendo feitas, o que conduz frequentemente a que os guiões se assemelhem a um arco-íris uma vez terminada a filmagem.
O ideal seria que este guião definitivo da filmagem fosse a versão poli copiada para a totalidade do filme e que fosse ampliado através de séries de desenhos de referência de forma contínua definindo a composição de cada plano.
Alguns realizadores, pelo contrário, não podem – ou não querem – trabalhar desta forma.
Ao jovem realizador, no entanto aconselha-se que pondere seriamente todas as possibilidades antes de prescindir da planificação ou d e toda a série de desenhos que possam acompanhá-la. Deve ver todos estes elementos não como barras de uma prisão, mas como ferramentas que lhe permitirão improvisar e aproveitar todas as oportunidades de última hora sem perder o fluxo do filme.
Mesmo quando já iniciou a filmagem, muitas vezes ainda se fazem modificações. Uma medida habitual consiste em tomar nota num papel de cor diferente das novas correcções que vão sendo feitas, o que conduz frequentemente a que os guiões se assemelhem a um arco-íris uma vez terminada a filmagem.
O título explica-se a si próprio.
Acrescente-se que, devido a pressões externas ou a novas «inspirações» da parte dos realizadores, pode haver várias versões finais. Mesmo quando já e iniciou a filmagem, muitas vezes ainda se fazem modificações. Uma medida habitual consiste em tomar nota num papel de cor diferente das novas correcções que vão sendo feitas, o que conduz frequentemente a que os guiões se assemelhem a um arco-íris uma vez terminada a filmagem.
O ideal seria que este guião definitivo da filmagem fosse a versão poli copiada para a totalidade do filme e que fosse ampliado através de séries de desenhos de referência de forma contínua definindo a composição de cada plano.
Alguns realizadores, pelo contrário, não podem – ou não querem – trabalhar desta forma.
Ao jovem realizador, no entanto aconselha-se que pondere seriamente todas as possibilidades antes de prescindir da planificação ou d e toda a série de desenhos que possam acompanhá-la. Deve ver todos estes elementos não como barras de uma prisão, mas como ferramentas que lhe permitirão improvisar e aproveitar todas as oportunidades de última hora sem perder o fluxo do filme.
Tv e no cinema
A primeira e mais evidente diferença é que na linguagem audiovisual toda a informação deve ser visível ou audível.
A literatura, que a todo momento nos remete ao fluxo de consciência dos personagens, pode utilizar todas essas palavras.
Mas não necessariamente precisa utilizar todas essas palavras, o que faz com que alguns textos sejam muito mais facilmente adaptáveis do que outros. Cada um de nós, leitor, imaginou a sua própria cena, o escritor nos informa apenas aquilo que ele julga ser necessário, o leitor imagina todo o resto.Já os cineastas – e os roteiristas – precisam fazer grande parte do trabalho do leitor.
O cinema, como a música, é uma forma de expressão em que o tempo de apreensão das informações é definido exclusivamente pelo autor.
Cada um de nós estabelece o próprio ritmo de leitura. Cada um de nós passa o tempo que quiser observando um quadro.
A ordem em que as informações são liberadas no cinema ou na literatura são inteiramente diferentes.
A literatura, que a todo momento nos remete ao fluxo de consciência dos personagens, pode utilizar todas essas palavras.
Mas não necessariamente precisa utilizar todas essas palavras, o que faz com que alguns textos sejam muito mais facilmente adaptáveis do que outros. Cada um de nós, leitor, imaginou a sua própria cena, o escritor nos informa apenas aquilo que ele julga ser necessário, o leitor imagina todo o resto.Já os cineastas – e os roteiristas – precisam fazer grande parte do trabalho do leitor.
O cinema, como a música, é uma forma de expressão em que o tempo de apreensão das informações é definido exclusivamente pelo autor.
Cada um de nós estabelece o próprio ritmo de leitura. Cada um de nós passa o tempo que quiser observando um quadro.
A ordem em que as informações são liberadas no cinema ou na literatura são inteiramente diferentes.
Na rádio
1. Existe desde o princípio uma preocupação especial, mas não exclusiva, com os temas ligados à rádio. Provavelmente por uma questão profissional e afectiva, mas também porque a rádio não tem merecido (nomeadamente em Portugal) uma discussão proporcional ao seu impacto na opinião pública;
2. O blogue pode alojar outras ferramentas que o servidor permita, como arquivos, mas também textos suplementares ou formas de melhorar/aproximar as relações com os leitores (por exemplo, agregadores);
3. O blogue não tem fotos nem imagens colocadas directamente (só as que resultarem das diferentes ligações), da mesma forma que não é um fotoblogue ou videoblogue; ocasionalmente pode incluir ligações para gravações áudio (dependendo da capacidade de as alojar), mas é um espaço de escritas;
4. O “A Rádio em Portugal” referencia, da blogosfera, uma lista de blogues que tendencialmente produzem textos sobre o mesmo âmbito;
5. Haverá sempre um endereço de correio electrónico, com resposta garantida; a resposta pode ser pública (editada no blogue) ou privada (respondida pela mesma via);
6. Só muito excepcionalmente, poderão ser manifestadas posições pessoais marginais ao objecto;
2. O blogue pode alojar outras ferramentas que o servidor permita, como arquivos, mas também textos suplementares ou formas de melhorar/aproximar as relações com os leitores (por exemplo, agregadores);
3. O blogue não tem fotos nem imagens colocadas directamente (só as que resultarem das diferentes ligações), da mesma forma que não é um fotoblogue ou videoblogue; ocasionalmente pode incluir ligações para gravações áudio (dependendo da capacidade de as alojar), mas é um espaço de escritas;
4. O “A Rádio em Portugal” referencia, da blogosfera, uma lista de blogues que tendencialmente produzem textos sobre o mesmo âmbito;
5. Haverá sempre um endereço de correio electrónico, com resposta garantida; a resposta pode ser pública (editada no blogue) ou privada (respondida pela mesma via);
6. Só muito excepcionalmente, poderão ser manifestadas posições pessoais marginais ao objecto;
Internet
As redes são essenciais para ambientes com múltiplos computadores para que seja possível compartilhar recursos, controlar e distribuir acesso à informações e à Internet, viabilizando um mundo de facilidades que não existiriam sem elas, seja com ou sem fio. Guia Técnico de Redes de Computadores introduzirá o leitor nos conhecimentos profissionais necessários para quem deseja trabalhar com redes de computadores ou montar sua própria rede, e seu conteúdo inclui:Como:
– montar cabos de rede;
– compartilhar uma mesma conexão de Internet entre vários computadores;
– configurar uma rede com múltiplas estações de trabalho e servidores;
– utilizar os principais recursos de rede do Windows Vista;
– fazer uso das principais ferramentas do novo Windows Server 2008.
– montar cabos de rede;
– compartilhar uma mesma conexão de Internet entre vários computadores;
– configurar uma rede com múltiplas estações de trabalho e servidores;
– utilizar os principais recursos de rede do Windows Vista;
– fazer uso das principais ferramentas do novo Windows Server 2008.